terça-feira, 19 de abril de 2011

The Song Remanins the Same - Led Zeppelin

Queridos ouvintes a vitrolaviva está de volta! E para embalar nosso encontro, ai está à música tema do nome do vinil e do filme que irei falar hoje ---->  The Song Remains the Same  


O dia que comprei esse disco foi engraçado. Estávamos no centro do Rio de bobeira resolvendo pendências. Sem dinheiro, sem objetivo nas minhas caminhadas, ali pelo largo da carioca. Quando eu e Mari saímos para comprar uma água, que eu o avistei de longe. Só conseguia ver que estava escrito LED ZEPPELIN. Sai correndo o peguei em minhas mãos e não acreditei, perguntei a vendedora quanto custava e ela sorriu. Bastou o sorriso dela para eu entender, que ele era meu. Meu primeiro disco do Led. 

O vinil que iremos escutar hoje é  o famoso álbum do filme The Song Remains the Same, da banda mais perfeita de todos os tempos o Led Zeppelin. Nossa viajem  será além da sonora, cinematográfica, pois para sabermos sobre esse disco precisamos acompanhar a histólria do filme.

Falar do Led é simplesmente declamar uma poesia, louca e instigante até seu fim, que geralmente é breve.
Uma banda que possui como mentor e líder, um dos maiores guitarristas da história, cuja mil e umas faces de seu estilo, me fazem defini-lo como um guitarrista perfeito. Em 1966 começava a carreira de Patrick James Page, imortalizado como "Jimmy Page". Ele tocou nos The Yardbirds de 66 até 68, com outra lenda do rock, que hoje é considerado pela Rolling Stones o 14º dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos, o polêmico Jeff Beck. No inicio Page começou tocando baixo no grupo, mas logo mudou para guitarra onde ficou, junto nos arranjos com Beck. Na banda eles tocavam muito blues, que naquela época era a grande influencia da maioria dos guitarristas.

O ano era 68 e Jeff Beck  já havia saído dos The Yardrdbirds, o último concerto do grupo tinha sido em julho daquele ano em Bedfordshire, na Inglaterra. Para finalizar os compromissos da banda, Page e o baixista e tecladista Chris Dreja,  foram autorizados pelos antigos membros a usar o nome conjunto, pois precisavam acabar com os compromissos que tinham restado da última turnê.

Page e Dreja, que estavam começando uma nova fase musical, pretendiam criar um novo e super grupo. Outro motivo para a nova banda era de acabar com as pendências do antigo contrato do Yardbirds. Eles chamaram o vocalista, Terry Reid, mas o ele recusou. Graças a nossa boa sorte ele indicou ninguém mais, ninguém menos que, Roberth Plant, cujo trabalho na época já tinha um bom reconhecimento dentro da cena britânica. Na época Plant liderava a banda Band of Joy, desde 65. Quando recebeu o convite ele sugeriu o baterista de sua banda, John_Bonham.  Boham  posteriormente também se mostrou uma referência no que fazia. Ele é considerado um marco para a história da bateria, lembrado até hoje por muitos. Quando Dreja saiu da banda, para se tornar fotógrafo,  incentivado pela sua esposa John Paul Jones,  procurou Page, para tentar ganhar o cargo dentro do grupo. Os dois já se conheciam de terem atuados juntos como músicos de estúdio.

Antes de se tornarem o Led Zeppelin, o grupo ainda se apresentou em uma série de shows na Escandinávia, como os The New Yardbirds, para concluir o contrato. Desde então estava formada  a banda perfeita! Page, Plant, Bonham e Jones  nunca se separaram, eram maravilhosos no que faziam e com a idéia de Keith Moon e John Entwistle arrumaram o nome perfeito. Os dois falaram de um "supergrupo", com Page e Jeff (que era a ideia primordial para o guitarrista), cairia como um "balão de chumbo" (do inglês "lead zeppelin"). A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia correta seja usada (também poderia ser lida como "lid", que lhe daria outro significado).



É ótimo poder comentar de um momento tão importante para essa banda, o senário era perfeito, o rock, as drogas e lógico, as pessoas formavam a climatização ideal para o auge do grupo. No final do ano de 1969 o Led já estava pensando em fazer gravações de um show , um filme documentário feito pela banda.  O quinto elemento do grupo o empresário da banda, Peter Grant considerava, que o Led ficaria melhor nas telonas, do que na televisão, tudo isso devido à tamanha qualidade do som, que eles apresentavam naquela naquele periodo. A primeira tentativa aconteceu dia 9 de janeiro de 1970, no Royal Abert Hall, e foi ruim, pois estava com uma iluminação detestável. Já em 1973, quando eles estavam numa turnê pelos Estados Unidos, Grant fez contato com o diretor e escritor, Joe Massot.

Massot que já era conhecido de Page, por terem sido vizinhos, tinha dirigido anteriormente o filme Wonderwall. Joe Massot montou rapidamente uma equipe e no final da turnê, depois de um show em Baltimore, o Led Zeppelin se apresentou, com três concertos no Madison Square Garden, nos dias 27,28 e 29 de julho de 1973. Com essa brincadeira foram gastos nos EUA, 85 mil.

O álbum queridos ouvintes foi lançado em um período diferente do lançamento do filme, três anos depois em 76.  A capa é com uma ilustração de um cinema em ruínas, localizada na Old Street film studios em Londres. Era lá onde o Led se reunia para fazer os ensaios para turnê de 73. Algumas músicas encontradas tanto no álbum, quanto o filme, como "The Ocean" e "Misty Mountain Hop", foram tiradas de outras apresentações.

As curiosidades, que envolvem a obra The Song Remains the Same são loucas, no filme tem uma discussão no backstage, entre Grant e o promotor do show, por terem pessoas vendendo coisas da banda sem permissão. Outra maluquice são cenas de policiais correndo atrás de um cara pelado de meias. No filme ainda tem umas sequencias de fantasias de cada membro do Led, mostrando suas ideias e desejos, como por exemplo:

 Robert Plant na sua fantasia é visto, como um cavaleiro salvando uma donzela, que é a representação simbólica de sua visão do ideal,  de sua busca pessoa para o  Santo Graal.  As cenas de lutas com espadas foram gravadas no País de Gales, no Raglan Castle. Enquanto as no cavalo foram rodadas na costa oeste de Gales em Aberdyfi.  A músicas envolvidas são "The Song Remains the Same" e "The Rain Song".

Tanto o filme, quanto o álbum são maravilhosos, com aquela sonoridade perfeita do Led Zeppelin,  que todos nós fãs do bom e velho rock conhecemos. Mesmo o filme não tendo boas críticas de meio jornalístico, as bilheterias mostraram que foi bem aceito pelo grande público, que totalizou nos EUA, aproximadamente 10 milhões de dólares em 77. O álbum também teve duras críticas, pois devido à demora de seu lançamento, e dele não ser ao vivo do mesmo show. Mesmo com críticas contra ele, para o Led sucesso é algo normal. Esse LP, diga-se de passagem, é de respeito e vale a pena se ter, pois ele tem as melhores das melhores então mesmo não sendo como os críticos queriam, para nós está ótimo.

Um comentário:

  1. Esse disco é alucinante!!!Led faz um som perfeito nos cds de estúdio mas ao vivo é impecavél!O filme é mto louco mas junto com as alucinações do led rola o show ...então...igualmente FODA né?Bem...eu sou suspeita né?Louca por led! uahauha E por isso q to muuuuuito feliz de ver seu primeiro post e primeiro disco do LED!!!Q sorte ainda por ser duplo.Como q a gente poderia imaginar q naqle rolezinho o centro do rio vc ia achar esse disco?!Certamente mais um que te escolheu =) VITROLA VIVA BACK TO STAY!!! Qro ver mais posts ainda mais foda nesse anoo!

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