terça-feira, 26 de outubro de 2010

The Jimi Hendrix Concerts


Toda vez que compro um disco seja ele qual for, certamente é sempre ótimo, mas quando ganho um disco do músico que mais gosto e ainda por cima, no dia em que a morte dele fez 40 anos, não tem preço. Para  um colecionador de discos é sempre válido, quando encontramos  algumas relíquias da música perdidas nos sebos do centro da cidade. Mas dar  uma sorte como essa que eu dei foi surreal.

The Jimi Hendrix Concerts sem dúvidas é um LP, majestoso. Nesse vinil conseguimos encontrar músicas lendárias do grande deus da guitarra, melodias na qual o levaram para o sucesso, para glória e infelizmente para sua destruição.

Além de uma capa para lá de psicodélica, do jeito que o Hendrix gostava, me deparo com uma pequena coletânea de apresentações em dois discos, que me  fazem entrar em um transe, reviver e sentir todos aqueles shows cujo Hendrix se apresentou. São momentos espetaculares que nunca poderei viver, mas que estarão vivos na minha mente enquanto soarem aos meus ouvidos.

Não posso deixar de citar os intensos solos de baixo e de bateria que são possíveis de  notar durante as musicas, além logicamente dos intensos Riffs, que o Jimi apresentava majestosamente a cada parte que da melodia.

No disco estão apresentações famosas como  em Winterland, San Francisco, CA. em 10 de Outubro de 1968, além do Royal Albert Hall, Londres Angleterre 24 Fevereiro de 1968, Sports Arena, San Diego, CA 24 Maio de 1969, Berkeley – Community Theather, 30 de Maio de 1970 e New York Pop – Randall’s Island – NY, 17 DE Julho de 1970,  entre outras. 

Coloco abaixo uma frase do Jimi que comprova sua ligação com sua música:
 "Quando subo no palco...bom, isso é tudo para mim. Essa é a minha religião. Minha música é a música da igreja elétrica. Eu sou a religião elétrica." Jimi Hendrix





Primeiro texto é sempre dificil.

É sempre dificil começar alguma coisa né? Pois bem, vamos começar com pé esquerdo! Aí vocês me perguntam, por que pé esquerdo? Acho que já está mais que na hora de acabar com esse stigma de que, só é melhor começar com o pé direito as coisas. Não podemos ter pesamentos tão fechados a paradigmas. Outra coisa que peço é para as pessoas, que vão ler meus textos, não virem com pré-conceitos já criados dentro de suas cabeças. Sabe, aqueles já adquiridos, lendo e vendo outros textos de pessoas mais importantes que eu.

Realmente seguindo uma normalidade eu teria, que começar falando do meu primeiro disco e blá blá blá..... Eu odeio essas coisas, de começar do ínicio e terminar pelo fim.  Por que  não podemos começar pelo fim e terminar pelo inicio? Acho que minha vida vai ser assim sabe. Com isso eu engano a velhice. Hhhahahahahha....

Mudando toda minha intenção de começar escrevendo sobre discos, irei dar o start falando da minha vitrola.

Herança de Família 


Dizem que nossa maior fonte de aprendizado enquanto crianças são nossos pais, e que as influencias que eles passam para nós, os filhos é o que vai definir qual será a personalidade nossa personalidade e nossos conceitos.

Sempre tive ao meu alcance enquanto criança todas as influencia possíveis do meu pai, principalmente às musicais. Meu coroa é um cara, que realmente teve uma bagagem musical muito boa, pois ele ja foi  a diversos shows marcantes de banda nacionais e internacionais, colecionava discos, além de ter sido hippie na década de 70 e gostar muito de rock. Eu sempre convivi com todo esse contexto na minha casa e sempre tive ao meu alcance a vitrola dele.

Pois bem, quem iria imaginar que 15 anos depois eu ganharia a vitrola na qual um dia, já foi do meu padrinho falecido e trouxe tanto para ele, quanto pro meu pai ótimos momentos e grandes histórias. Foi finalmente em 2010, que enfim depois de mais de 20 anos parada eu a ressuscitei.

Tão sublime é esse aparelho, que capta todos os sons gravados em cada linha do disco, transpassa aos ouvintes um som real, que exprime todo sentimento da música a ser tocada.  Eu acho lindo poder ter essa experiência musical, com minha coleção de discos e descobrir verdadeiras relíquias sonoras dia após dia.

O que mais me deixa feliz é ver os olhos do meu pai brilhar quando ele vê a vitrola funcionando e o orgulho dele por ter conseguido passar para mim sua vasta bagagem musical.