sábado, 25 de dezembro de 2010

Appetite for Destruction - Guns N' Roses

Todas vez que paro para escolher o vinil que irei escrever é complicado. Por sorte, sempre tenho o "felling" de pegar aquela obra prima do rock n roll, perdida no meio dos meus discos. O LP que escutaremos hoje, se comparado aos outros ja postados é até rescente, de um grupo que fez a cabeça da galera na década de 80, para ser mais preciso de  1985 em diante.

Appetite for Destruction! Um nome sujestivo não acham?  Bom essa capa é nada mais nada menos, que o icônico primeiro álbum da banda, que todos nós conhecemos, Guns N' Roses.  Para muitos que não sabem, o Guns é uma banda formada em Los Angeles, na Califórnia, cujo estilo veio do hardrock. Vindo de uma junção de pequenas bandas o Guns, mesmo com dificuldades no ínicio conseguiu conquistar o seu espaço no hall of fame do rock!

Nos anos  80, o rock já não era o mesmo, os clássicos ainda estavam tocando e se formos parar pra pensar, a galera tinha um gosto muito complicado de se agradar.  É dentro desse contexto complexo, que viviam os futuros membros do Guns.

Em meados de  85, Axl Rose o vocalista e co-fundador da banda,  vivia na Califórnia, mais precisamente em Los Angeles. Ele e seu amigo de infância o guitarrisa Izzy Stradlin, tocavam numa banda chamada Rose, que logo mudara o nome para Hollywood Rose. O grupo além dos dois contava com, Markws Gosbon na guitarra, Rick Holland no baixo e Johnny Kreiss na batera. Essa formação teve uma pequena vizibilidade, nos subúrbios de LA,  por causa das músicas "My Way, Your Way" (Anything Goes), "Wreckless" (Reckless Life) e "Shadow Of Your Love, que futuramente seriam tocadas pelo prórprio Guns.

Com seu encerramento na virada de 84/85, Axl e Izzy se juntaram a ex-membros de uma outra banda também dissolvida a L.A Guns, que posuia Tracii Guns na guitarra solo, Ole Beich no baixo e Robbie Gardner na bateria. A partir daí, juntados os componentes e os nomes, estava a primeira formação do Guns N' Roses!

Bem essa foramção só se apresentou uma única vez em 1985, pois logo depois Ole Beich foi substituído por Duff McKagan.   O grupo se apresentou até a metade do ano, quando sofreu uma nova mudança, pois Tracii e Robbie saíram. Duff McKagan convidou seus antigos parceiros de Road Crew, o guitarrista inglês Slash e o baterista Steven Adler.

Estava então nascido de vez a principal formação do Guns N' Roses. Cujo nós todos tivemos o prazer de ver e escutar nos anos seguintes.

"As armas são para dizer que lutamos e as rosas para dizer que vencemos"  -  Axl Rose

Nunca é fácil o ínicio de uma banda, dificuldades sempre estam presentes. E foi com esses entraves, que o Guns passou na sua primeira turnê de estréia, denominada de Hell Tour. Pois é! Como eu disse, problemas a caminho, a turnê que teria seu ínicio em Seattle, foi um fracasso. No caminho de L.A para Seattle a van da banda quebrou obrigando e deixando-os parados no meio da estrada.

THE FUCK ROAD TRIP! Na espera de dois dias por uma carona o grupo perdeu seu primeiro show, tendo sua turnê cancelada. Se não bastasse todos os problemas, tiveram que vender metade dos equipamentos para poder voltar para casa.

Bem, acho que ja me extendi demais! Acontece, pois são histórias realmente interessantes. Voltando ao nosso foco, que é o vinil, o Guns N' Roses anos antes de lançar o LP, gravou um EP independente chamado de Live?*@ Live a Suicide. EP é um mini-álbum, considerado assim por ter poucas músicas e pouco tempo de duração.

Por sorte o EP, caiu nas mãos da gravadora Geffen Records, que decidiu assinar um contrato com a banda.

Naquele momento já encaminhados o grupo deu inicio as gravações do álbum Appetite for Destruction em 1987, sendo lançado no dia 21 de Julho do mesmo ano. Mesmo sendo bem recebido pela crítica, o LP não estava tendo sucesso nas vendas. Só quase um ano depois, quando a música "Welcome To The Jungle" começou a passar na MTV, que a capa conseguiu seu esperado sucesso. Outras músicas que alavancaram o LP foram "Sweet Child o Mine" e "Paradaise City", que também ficaram no topo das paradas na época. Em 1988 a capa chegou ao todo da Billboard 200, em 50 semanas.

Curiosidades: A capa deste vinil é mais que alucinante. Na época sua versão original foi censurada nos EUA e em outras partes do mundo, pois foi considerada muito agressiva para as mulheres e obscena. Realmente o rock in roll é proibido e obsceno, então para nós amantes dele, essa capa  é perfeita! A frende do disco possuia uma mulher que tinha acabado de estuprada, por um robô, enquanto ele estava prestes a ser atacado por uma máquina robótica vingadora.  No Brasil não foi censurada! Apenas teve menor circulação. Para substituir-la, foi colocada no seu lugar uma capa, que possuia um cruxifixo, onde foram feitas caricaturas dos integrantes da banda como caveiras. Inclusive é uma tatuagem que Axl tem no ante braço!

Bem uma coisa engraçada que descobri desse vinil é que ele tem algumas curiosidades relevantes como, na música "Rocket Queem", onde foram adicionados gemidos na gravação. Sendo que esse gemidos foram de uma relação sexual entre Axel, e a então na época namorada de Steven Adler. Viajem né!

A melhor fase de uma banda. É essa a única coisa que posso expor desse LP, pois sem dúvida ele é o melhor que o Guns já produziu, na melhor época de uma banda, que estava em total produção, onde 18 horas diárias de gravação eram  poucas. Sem contar, que eles estavam naquela leve rotina de Sexo, Drugs and Rock n' Roll. Toques especiais em cada música, com riffs clássicos e grandes arranjos de base e solo. E não podendo esquecer da voz no seu melhor tom do vocalista Axl, que naquela época estourava, com sua voz picante que alucinava multidões.

Appetite for Destruction é o disco de estréia mais vendido da história, com cerca de 40 milhões de cópias no mundo todo e 18 milhões nos Estados Unidos. Este álbum está na lista dos 299 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Foi após dele, que o Guns N'  Rose conseguiu a visibilidade esperada, assim começando a abri grande show de banda como Rolling Stones, Iggy Pop entre outros. Daí para o mundo foi um pulo.





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"Pearl" da Rainha do Blues - Janis Joplin

Olha o que mais me deixa mais facinado nos vinis é a vibração e a sonoridade que as músicas passam quando escuto na minha vitrola, mas com o passar desse longo ano, percebi que realmente fico mais alucinado com a história que cada LP possui. A capa que escutaremos hoje, é uma pérola do rock, da como ela se intitulava, a "maior cantora de blues do mundo", Janis Joplin. Pearl, talvez o vinil mais importante para Janis, é o primeiro álbum após sua morte prematura por overdose em 1970.

Pearl era o apelido para "a prostituta hiperativa bêbada boca suja sempre curtindo, trepando com qualquer um, subindo e descendo chapada", que vivia dentro de Janis. Esse era o seu perigoso alter ego.

Pegar esse vinil nas mãos e fechar os olhos é sentir todo o calor, fúria, loucura e intensidade, que
Janis Joplin colocara nele. Apesar de morrer antes de ver seu albúm pronto, Joplin estava exitada para seu lançamento, pois sabia que tinha tudo para que ele desse certo. Considerava a Full Tilt Boogie Band a melhor banda que já tivera e não era só isso, seu novo produtor, Paul Rothchild, era o produtor do álbum Light My Fire, do Doors, além de vários outros marcos do rock.

Fica o pensamento! Por que ela logo agora ela morrera de overdose? Lógico que não é uma escolha, mas para quem vive acima da média da vida, do comum, a morte assim como vida é uma constante realidade. Entender o que passa na cabeça de uma estrela, uma musa de alma quente do rock é dificil, mas aceitar é facil. Ninguém melhor que Janis, para fazer vocês entenderem o que ela pensava.

"Se você tiver hoje, não vai querer amanha, bicho.
Porque não precisa mais. Então, na realidade,
como descobrimos a toda hora, o amanhã nunca acontece, bicho.
É sempre a mesma merda de dia todo dia, cara!"
- Janis para sua platei em Calgay, 4 de julho de 1970.

Para Janis o importante era viver, se morrer era algo já previsto, então vamos viver pra caramba, para como se fossemos morrer amanhã. Não deixando nossas vidas virarem como seu pai dizia "a Grande Fraude do Sábado a Noite". " Os homens se matam de trabalhar  a semana toda para ser divertirem na noite do sábado, o que nunca acontecia de verdade. Ele ensinaria bem a lição para à sua filha mais velha."


O que influenciou infelizmente a morte prematura de Janis, em contra partida a sua alegria foi Pearl, que por causa das grandes expectativas de todos, ela se sentia sob muita pressão para fazer o melhor trabalho, que todos esperavam. De fato ela fez, porém, isso custou sua vida, Janis voltou a usar bastante Heroína, que rapidamente causou sua ruína.

Pouco tempo depois de começar as gravações do seu novo álbum, Jimi Hendrix morreu em Londres. "Mas pelo amor de Deus", disse ela ao ouvir as notícias. "Não posso dizer que fiquei chocada, não fiquei!" Janis, como ninguém, ainda conseguiu ver o lado positivo da situação. "Isso acaba diminuindo minhas chances",insistiu. "Dois atros do rock não podem morrer no mesmo ano."

Mas não só o uso de heroína estava relacionado ao seu álbum, como também ao seus instavéis relacionamentos. Naquele período ela estava noiva de um calouro a traficante, herdeiro de uma fabrica de sabonetes dos pais, Seth Morgan. Mesmo ele morando em São Francisco e ela em Los Angeles, eles ainda conseguiam ter muitos desentendimentos, ajudando na instabilidade dela. Fora esses problemas "Pearl" (Janis), tinha ficado hospedada em Hollywood, no hotel Landmark, uma antiga galeria de picos, que não era nada convidativo a sobriedade.

Faltava apenas uma música para conclusão de Pearl: Burried Alive in Blues e que, apesar de uma briga no dia anterior com seu noivo, Janis estava animada e queria gravar logo cedo. Seu empresário John Cooke após receber uma ligação de Seth Morgan, querendo saber onde ela estava e depois de ver que, o Porsche dela estava na garagem, resolveu ir até o quarto 105, para ver se estava tudo bem. Ao chegar no quarto primeiramente não notou nada de estranho, mas quando chegou para desligar a televisão ficou paralisado ao ver a perna roxa, que estava entre a cama e a cadeira perto da cabeceira. Circulando a cadeira, ele viu Janis Joplin de calcinha , presa entre a cama e a mesa. A rainha do Blues estava morta ali na sua frente! Janis morreu de overdose de heroína aos 27 anos, na noite do dia 04 de outubro em 1970, tendo sua morte anunciada no dia 05 às 21h10.

Bem não quero mais falar sobre a sua ida para o santuário do rock, pois seu legado é maior que sua própria morte!

Pearl foi lançado em 1971, quatro meses após sua morte e  sem dúvida é um LP carregado de dor, intensidade, amor, e ódio. Ele é realmente um dos melhores álbuns do Rock e do Blues. Em, 2003 o álbum foi classificado número 122 na lista da revista Rolling Stone dos 500 maiores de todos os tempos.

Uma vez Janis disse!

"As pessoas[...] gostam que seus cantores de blues tenham uma vida miserável. Gostam que eles morram no final."

Algumas músicas do LP:










quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

John Lennon & Yoko Ono

Na vida se surpreender com alguma coisa ou com principalmente alguém é normal. Com os vinis é a mesma coisa, conforme vou os conhecendo, vou me surpreendendo.  O vinil que iremos escutar hoje é o Double Fantasy, do lendário ex Beatle John Lennon com sua "mãe" como ele costumava dizer, Yoko Ono.

Para entendermos o contexto  desse álbum  temos que saber de sua essência. O álbum "Double Fantasy" teve seu nome  tirado de um lírio gêmeo espetacular que Lennon viu em uma exposição de flores nas Bermudas.

Bermudas?  Ué, Triangulo das Bermudas? Sim! John Lennon um homem extraordinário que foi, esteve lá.

Lennon vivia numa fase pouco produtiva de sua vida. Um momento do seu melhor estilo pai de família, todos os dias, após seu café da manhã, ele devorava livros a finco e ficava com seu filho Sean, que nascera em 75. 

Passados cinco anos já do seu retiro espiritual no ano de 1980, John, que se sentia distante da sua musa inspiradora Yoko, não conseguia produzir nada e sentia morto no sentido criativo. Nesse período Yoko o evitava cada vez mais.

Em contra partida, para curar seu vício em heroína, mas sem deixar John perceber, Yoko instruiu que, ele passasse 10 dias na sua propriedade em Long Island, afirmando que era para o ex Beatle aprimorar ainda mais o seu desenvolvimento espiritual.  Foi lá que Lennon, tomado pelo voto de silencio que Ono, o mandou  fazer, enquanto estava lá, foi tomado pelo seus antigos sonhos românticos e  resolveu navegar pelo oceano como  seu pai e seu avô fizeram.

Yoko, mesmo sabendo que ele não possuía nenhuma experiência no mar,  ao contrário do que John  achava, não só o apoiou a idéia, como também permitiu que ele decidisse tudo sozinho. O motivo real para Lennon  fazer essa loucura de viajar pro mar mais misterioso do mundo, era que ele precisava desesperadamente de uma carga de aventura mortal que ou seria o fim ou constituiria um verdadeiro renascimento. Na sua despedida ele disse, "Vejo vocês no paraíso!". 

Passados  oito dias sem sinal do Megan Jaye, que era o nome do veleiro de Lennon, Yoko que estava em casa no famoso edifício Dakota, recebou uma ligação do marido, que disse estar  ancorado nas Bermudas e passava bem. 

Pronto John estava renascido! "Eu estava em sintonia com o cosmo, e todas essas músicas surgiram!" Disse ele a Yoko.  
O fruto dessa  história, foi o álbum Double Fantasy, cujo inicio quando John ainda era vivo teve algumas críticas não muito boas, mas que com sua morte ao 40 anos dia 08 de Dezembro de 1980, o LP  subiu rapidamente nas paradas chegando ao primeiro lugar e ganhou o Grammy de Melhor Álbum do Ano. Em 1989, o álbum ficou em #29 na lista da revista Rolling Stone dos 100 melhores álbuns da década de 1980. 

Hoje não colocarei curiosidades, porém a história sobre esse álbum já é uma curiosidade. Músicas como “I’m Losing You”, mostravam como o astro se sentia no momento com sua esposa.

 "Communication's lost. Can't even get you on the telephone. I feel you slipping away",  "You didn't have to tell a white lie. You knew you scored me for life [...] Ain't no doubt about it. I'm losing you."

 Tradução: Perdemos contato./ Nem consigo te fazer atender o telefone. / Sinto como se  você estivesse escapando [...] Você não precisava me contar essa mentira inofensiva. / Você sabia que tinha me ganhado para sempre [...] Não há dúvida. Estou te perdendo.

Mas em "Starting Over", um marido pateticamente esperançoso cantava:

"Our love is still special. Let's take a chance and fly away sowewhere alone [...] When I see you, darling, it's like we both are falling in love again. It'll be just like starting over".

Tradução: Nosso amor ainda é especial. / Vamos aproveitar a chance e voar sozinhos para algum lugar [...] Quando te vejo querida, / é como se estivéssemos nos apaixonando de novo. / Será como começar de novo.

Para finalizar esse texto, tenho só que contar como foi curiosa a escolha desse vinil para escrever hoje. Por acaso é um vinil que só escutei uma vez, e que não pensava em escrever tão cedo. Por acaso ele me veio à cabeça e ontem eu o peguei para escutar. Pois bem quando deu 23h45min de ontem dia 07/12/10 eu comecei a escrever. Deixei para postar só hoje, quando descobri que  fazem 30 anos da morte de John Lennon.
Olha sei que a vida é feita de coincidências, mas assim como Lennon eu ñ acredito no acaso, tudo está ligado de alguma maneira e eu já possuo meu elo com o rock.






quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Easy rider - 1969 (Sem Destino)

Acredito que quando uma pessoa possui uma coleção de discos ela realmente se pergunta: será que vou achar algo mais surpreendente do que antes? A resposta é seca! Sim!
Existem dezenas de filmes antigos considerados marcos do cinema, mas esse filme no qual escutaremos hoje é mais que um clássico. Easy rider um marco do cinema Cult, trouxe consigo, uma nova visão de vida, que abrange a liberdade e a diferença como tema principal.

Para vocês entenderem um pouco essa película, trata da história de dois amigos, que  decidem sair pelo deserto americano, andando em suas motos no melhor estilo chopper, atrás de ação e com o ideal de curtir o Mardi gras, que é o carnaval dos americanos.

Para não contar sobre o filme e não me prolongar irei falar logo da idéia que o filme passa. Ele mostra essa nova maneira de viver que é tão diferente ainda mais para a época, e ainda trata do olhar preconceituoso das pessoas numa sociedade que não aceitava as diferenças. Parte relevante do filme é que ele mostra uma das ondas de ácido, mais pesadas do cinema.  

Foi exatamente esse filme, que ajudou o jovem ator  Jack nicholson na época a se projetar para o cinema, ser relacionado ao cinema cult!
Bem voltando para o nosso foco, que é o vinil, vou falar sobre a trilha sonora. Um LP de respeito para se ter em casa, recheado de boas músicas é uma amostra das milhares essências, que o rock in roll possui. As faixas do disco estão distribuídas de acordo com os acontecimentos do filme. A capa é toda ilustrada e uma das mais bonitas que eu possuo.

Uma trilha sonora perfeita!  Assim que considero totalmente: ROCK IN ROLL!
Bandas como, Steppenwolf, The Byrds, Jimi Hendrix, and Experience, Bob Dylan entre outras! Assim fica difícil não apreciar esse vinil certo? Essa trilha sonora foi tão importante, pois foi ela que criou o hino da maioria dos motoqueiros, com a música "Born to be Wild".

Aqui está à lista das músicas que compõem o LP.

  1. "The Pusher" (Hoyt Axton) – 5:49

  1. "Born to Be Wild" (Mars Bonfire) – 3:37
    • Steppenwolf - Steppenwolf (1968)

  1. "The Weight" (Jaime Robbie Robertson) – 4:29

  1. "Wasn't Born to Follow" (Carole King/Gerry Goffin) – 2:03

  1. "If You Want to Be a Bird (Bird Song)" (Antonia Duren) – 2:35

  1. "Don't Bogart Me" (Elliot Ingber/Larry Wagner) – 3:05

  1. "If 6 Was 9" (Jimi Hendrix) – 5:35

  1. "Kyrie Eleison/Mardi Gras (When the Saints)" (Traditional, arranged by David Axelrod) – 4:00

  1. "It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)" (Bob Dylan) – 3:39

  1. "Ballad of Easy Rider" (Roger McGuinn/Bob Dylan) – 2:14
    • Roger McGuinn (1969)
Bom aqui tem o vídeo, onde mostra o  motivo, para entender o porque da música "Born to be Wild" ter sido um marco para os motoqueiros!






quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Secos e Molhados"

Acho que já está mais do que na hora de eu começar a falar dos meus discos nacionais. Eu sou conhecido pelos coroas dos discos, como o garoto dos discos de rock. Procurar LPs é algo engraçado, quanto mais você procura, mais você pode achar algo interessante e diferente.

O vinil no qual escutaremos hoje é "Secos e Molhados", de 1973. Esse LP é  sem dúvida uma obra prima, um clássico, pois ele é rico de elementos, que nutrem muito da identidade musical brasileira, onde o rock entra como precursor de poesias e danças folclóricas dentro de um estilo rico em atitudes.

Um grupo que se enquadra no Glam rock, no qual se apresentava com os rostos  carregados de maquiagem, dentro de uma época pesada no Brasil. A ditadura militar era o entreposto perfeito para uma banda com atitude, e respeito se consagrar. Cantando músicas a favor da liberdade de expressão, contra o racismo e contra guerras, o grupo era composto pelo pitoresco vocalista, Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad, também nos vocais e nas violas.

Uma capa que ficou para história! A capa do LP, que foi produzida por um fotógrafo daquela década, foi feita com os integrantes do grupo com suas cabeças numa mesa de café da manhã, cheia de produtos do "secos e molhados", ou seja, produtos de armazém, como broas, linguiças, cebolas, grãos de feijão e um vinho barato. A curiosidade em questão no contesto, que além da capa ser considerada uma das maiores da musica brasileira e do rock latino americano, uma coisa que alguns não sabem é que os integrantes do grupo com fome acabaram comendo todas as comidas que estavam na mesa.

Outra curiosidade do disco é que os produtores acreditavam que seriam vendidos cerca de 1.500 em um ano, mas para surpresa isso foi vendido em uma semana. Naquela época o como mercado vivia numa crise de vinil, para suprir as necessidades de fazer mais LPs dos Secos e Molhados, foram usados discos que não estavam vendendo, para derreter e fazer os outros. O vinil teve a tiragem na época de 800 mil vendas, postumamente foram cerca de 1 milhão de cópias vendidas.

O grupo “Secos e Molhados”, realmente é um grupo no qual tenho orgulho de que seja do meu país, pois eles introduziram ao Brasil numa época de censura, um rock com vertentes de folk, do psicodélico e progressivo, não deixando de ser poético, e folclórico. Um rock genuinamente nacional.

Faixas do LP:




domingo, 21 de novembro de 2010

Mulheres! Vai a dica para vocês.

Indico para as mulheres que estão interessadas em comprar bolsas em um ótimo preço.
Visitem o blog - http://www.notreve-gaia.blogspot.com/ - Nele vocês encontraram bolsas de ótimas qualidades e bons preços. Quase  exclusivas para vocês. Qualquer informação é só falar comigo, que eu também faço as encomendas.

http://www.notreve-gaia.blogspot.com/ - #ficaadica

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Crow music"

  Sei que nós somos seres humanos e que é natural evoluirmos, mas o que mais penso ultimamente é como regredimos em certos detalhes. Arquitetura, artes e música. Uns dizem que progredimos nesses pontos, mas na música especialmente no rock está difícil evoluir. Hoje temos dezenas de mega guitarristas, big bateristas, baixistas surreais, mas não conseguimos reproduzir nem um  terço dos anos 60 e 70. 

Nesse fim de semana meu pai me apareceu com uma pérola da história do rock. Quando digo isso, me refiro não aos clássicos, as lendas, mas ao bom e verdadeiro "ROCK"! Aquele com motoqueiros loucos, que rodavam as estradas escutando o melhor do hard-rock, misturado com aquele blues norte americano. Temos que admitir que nesse detalhe eles saibam ser os melhores.

A banda que iremos escutar hoje é a Crow ou corvo em português, que foi um grupo formado em Minneapolis no ano de  67. Eu particularmente não conhecia, mesmo escutando vários outro tipos de bandas das antigas e boas.  

Bem vou ser breve não vou encher mais linguiça, o nome do LP é Crow Music de 1969 o segundo disco do grupo. Vejam bem a foto da capa e reparem nos detalhes bem rock, tipo hells angels, irado. Não tenho muitas curiosidades maneiras para  falar hoje, a unica coisa que digo para vocês, que me escutam é que devem escutar essa banda. 

Além do show de capa e contra capa, o vinil e recheado de ótimas músicas no estilo, na mimha opinição único, chamado rock and roll. O vocalista David Wagner tem uma voz marcante e se enquadra perfeitamente no estilo.  A música mais famosa do grupo é "Evil Woman (Don’t Play Your Games With Me)", que está presente no disco, além desse disco ser uma versão rara, incluindo às músicas, Cottage Cheese e Slow Down, ambas pedradas do rock.

Se quizerem escutar essa preciosidade ai está o link:




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Black Sabbath

Já está na hora de dormir, mas a minha fissura em pensar no rock, falar do rock viver no rock é tão grande que não consigo descansar sabendo que já tem alguns dias, que não posto no blog.
Esse ano tem sido um ano divertido e muito instrutivo musicalmente. Ter mais ou menos 90 discos, para uma coleção que se iniciou não tem nem três meses, é surreal e incentivador.

O vinil que irei falar nada mais nada menos, que o primeiro LP do Black Sabbath do meu querido  amigo Ozzy Osbourne. Esse vinil para mim é especial, pois foi um presente de uma querida amiga  da faculdade.

Era numa tarde daquelas quentes da primavera em Niterói, nós estamos no bar atoa esperando o tempo passar para irmos para aula. Papo vai papo vem, eu resolvi mostrar os vinis que tinha comprado  no mesmo dia. Ao ver os LPs ela comentou, que sua mãe tinha vários discos velhos e que não tinham mais utilidade. Na hora pensei e falei brincado, "ahh então me dá eles ué". Foi a partir dessa frase que descobri um pequeno tesouro guardado numa caixa velha  na casa dela.

No dia seguinte eu estava  lá com meu olhar de criança e cara de bobo babando e recebendo  com orgulho o presente que ela me dera.  Resolvi falar desse vinil pois ele é mais que clássico,  ele  é um marco na história do rock. Ele foi como posso dizer o divisor de águas do rock com a chegada do Black Sabbath introduzindo o Heavy Metal num mundo onde só os clássicos com letras de paz e amor viviam. O Black Sabbath, falava não só de coisas bonitas e simpáticas. Na época o álbum foi considerado “dark” demais!



Algumas curiosidades tem que ser lembradas, como o fato de o LP ter sido gravado em um dia, além de suas algumas músicas como “N.I.B”, são escritos a partir do ponto de vista de Lúcifer. Ao contrário do que muitos pensam o nomea da musica não são as iniciais para “Nativituy  in Black”
.
Letras de duas outras canções do álbum foram escritas sobre histórias sobrenaturais-temático. "Behind the Wall of Sleep" é uma referência à história de HP Lovecraft curto Além da parede do sono, enquanto que "The Wizard" foi inspirado na personagem de Gandalf de O Senhor dos Anéis ", música na qual o vocalista Ozzy faz bonito com uma gaitinha harmonica. 

O vinil foi lançado na sexta-feira 13 de fevereiro de 1970 pela Vertigo Records, Black Sabbath chegou ao número oito no UK Album Chart. É deixa um legado absurdo para identidade criada no rock.

Esse é vale apena escutar!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"O primeiro"

Meedle

Quando a vida quer algo para nós, tudo conspira  favor.  Falo isso, pois com minha coleção de discos foi assim. Apesar de sofrer muita influencia de amigos para  que começasse a  colecionar lps eu era preguiçoso e não tomava nenhuma iniciativa de  iniciar a coleção de vinis. Sem querer, em um almoço casual, apareceu um disco, que nem para mim era. Por sorte eu estava no lugar certo na hora certa, que o vinil do Meedle do Pink Flody, um clássico apareceu perdido. 

Não me contive  e acabei comprando o vinil e começando um novo vicio. Mesmo sem possuir vitrola fiquei animadissimo, pensando em escuta-lo o mais breve possivel.  O mais engraçado eu com o disco na uruguaina no mesmo dia rodando, quando resolvi parar pra olhar o disco. Foi só eu tira-lo do embrulho que, um cara louco ja me veio perguntando quanto eu queria nele. Eu que não sou bobo nem nada, não vendi e estou feliz com ele até hoje. 

Escutar esse disco é transcender em um rock progressivo de altíssima qualidade, na minha opinião esse é o melhor disco do Pink, onde eles mostram uma perfeita harmonia do grupo inteiro.  
Eu concordo plenamento com o que o próprimo David Gilmour, do Pink falou "Meddle está entre os meus favoritos. Para mim foi o princípio da caminhada dos Pink Floyd".

É lindo escutar o momento final da música Fearless, no qual a torcida do Liverpool cantando "You'll never walk alone", que deixa qualquer um arrepiado ao escutar. Outra música que é de pirar o cabeção é a ultima do álbum, Echoes, tem se sincroniza com a parte final do filme de Stanley Kubrick de 1968: "2001: Um odisséia no espaço". 

Realmente é válido comentar desse vinil, e me orgulhar por ter sido escolhido por ele, para ser o meu primeiro disco. 

A indagação maior está na capa! Na qual quem ve não consegue entender o que realmente é a imagem que ela possui, uma orelha, um nariz, uma viajem? Na verdade acho que cabe cada um ter sua própria interpretação.



Um outro detalhe que me deixa intrigado é a semelhança entre guitarrista David Gilmour e o Leoardo Dicaprio. Na foto ele  é o terceiro da esquerda pra direita e segunda da direita pra esquerda.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Let There Be Rock


Hoje mais uma das minhas histórias, que parecem muito com o rock, sempre imprevisível! O disco no qual irei falar hoje é uma preciosidade  do Rock in Roll.

É comum no meu cotidiano, sair do estágio no centro do Rio e ir caminhando para as barcas. Meti-me nessa vida de colecionar discos após muita persistência de alguns amigos. Foi depois de um almoço que conheci a vontade da minha mais nova coleção.

Depois desse dia  minhas caminhadas para as barcas, não foram mais as mesmas. Agora o comum é eu perder pelo menos meia hora,  sentado com os coroas, que vendem vinis ali no centro. Ficar conversando com senhores de mais de 60 anos, tem sido muito instrutivo, pois com eles além de falar de discos e músicas, falamos  também de cenários no qual eu não pude viver.

Então para não enrolar muito vou falar logo do vinil. Eu  sempre gostei muito da banda ACDC, primeiro por que ela é uma das  maiores da história do rock e segundo devido ao  seu estilo,  que deixa qualquer um pra cima. Mais  uma vez eu na minha rotina despretensiosa de passar pelo "coroa dos discos",  acabei comprando  mais um disco, que nunca nem ouvido falar. Acho que eu o levei para casa mais pela capa peculiar, que ele tem!



Essa capa mostrada na foto é da banda Slaughter, cujo grupo foi formado em Las Vegas em 90, que tem como estilo o Heavy Metal. Dentro dela estava nada mais nada menos que o álbum clássico "Let There Be Rock".  Em falar em Heavy Metal, esse estilo foi dado  ao  ACDC no qual disse que seu real estilo era "ROCK IN ROLL".

Com certeza um dos melhores vinis que eu tenho, onde conseguimos unir a voz marcante do vocalista Bon Scott e os Riffs intensos do guitarrista Angus Young! Além de ser o ultimo disco com o vocalista,  o LP tem às últimas aparições do baixista Marck Evans.
Ainda estou na procura dessa capa, mas ao menos eu tenho esse LP que veio para mim eu  não o escolhi. O melhor de tudo é saber quanta sorte eu tenho com o rock!



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Peter Tosh - Captured Live

Quando se coleciona discos é às vezes complicado conseguir o que você quer por um bom preço. Em minha opinião o que mais me diverte é quando, por acaso, consigo arrumar discos em momentos e lugares diversos.

O disco que vou comentar hoje é uma "pedra" do reggae, pois é nada mais nada menos que o grande Peter Tosh. Esse vinil tem uma história engraçada, pois a maneira que eu o consegui está dentro de um contexto muito bom.

Era domingo véspera do feriado do dia das crianças e eu que já tinha no dia anterior ido pro SWU, para ver o show do RATM, em Itu/SP. Estávamos numa maratona de viagens desde o dia anterior.  Fazíamos baldeação de Niterói, para acampar no Sana/RJ. No meio da viajem chegando ao município de Alcântara, que avistei aquela raridade, logo corri pra ver se era isso que realmente meus olhos me mostravam. Foi ai que me perguntei como podia um disco raro com esse do Peter show, estar perdido naquele lugar.

Logo tratei de comprar o disco, que ainda de quebra me proporcionou a compra de mais três discos de reggae. Além da a sorte de ter achado um disco de reggae, que eu já queria tinha muito tempo, tive a sorte de conseguir negociar por um ótimo preço.

Fato engraçado foi que ao levar pro Sana, quase perdi o disco que ficou com a ponta dele  amassada, por sorte as músicas tocam bem.



Simplesmente é o disco que precisava, para começar uma coleção de reggae. Esse LP é mágico, tem essência do Sana carregada nele, tudo isso junto com as melhores vibrações. Escutar esse disco irá proporcionar a você ouvir aquela voz, com aquele sotaque único Jamaicano do Peter Tosh, percebe os gritos e delírios do público a cada música.

É  um disco extenso, ótimo para colocar numa tarde de sol, onde você escuta os clássicos do Peter e fica maravilhado com a variedade sonora que ele vai  te proporcionar.
É maravilhoso poder escutar músicas clássicas gravadas por ele como Bush Doctor,  Get Up, Stand Up e a regravação clássica e única de Jonny B. Goode, que é da lenda Chucky Berry.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

The Jimi Hendrix Concerts


Toda vez que compro um disco seja ele qual for, certamente é sempre ótimo, mas quando ganho um disco do músico que mais gosto e ainda por cima, no dia em que a morte dele fez 40 anos, não tem preço. Para  um colecionador de discos é sempre válido, quando encontramos  algumas relíquias da música perdidas nos sebos do centro da cidade. Mas dar  uma sorte como essa que eu dei foi surreal.

The Jimi Hendrix Concerts sem dúvidas é um LP, majestoso. Nesse vinil conseguimos encontrar músicas lendárias do grande deus da guitarra, melodias na qual o levaram para o sucesso, para glória e infelizmente para sua destruição.

Além de uma capa para lá de psicodélica, do jeito que o Hendrix gostava, me deparo com uma pequena coletânea de apresentações em dois discos, que me  fazem entrar em um transe, reviver e sentir todos aqueles shows cujo Hendrix se apresentou. São momentos espetaculares que nunca poderei viver, mas que estarão vivos na minha mente enquanto soarem aos meus ouvidos.

Não posso deixar de citar os intensos solos de baixo e de bateria que são possíveis de  notar durante as musicas, além logicamente dos intensos Riffs, que o Jimi apresentava majestosamente a cada parte que da melodia.

No disco estão apresentações famosas como  em Winterland, San Francisco, CA. em 10 de Outubro de 1968, além do Royal Albert Hall, Londres Angleterre 24 Fevereiro de 1968, Sports Arena, San Diego, CA 24 Maio de 1969, Berkeley – Community Theather, 30 de Maio de 1970 e New York Pop – Randall’s Island – NY, 17 DE Julho de 1970,  entre outras. 

Coloco abaixo uma frase do Jimi que comprova sua ligação com sua música:
 "Quando subo no palco...bom, isso é tudo para mim. Essa é a minha religião. Minha música é a música da igreja elétrica. Eu sou a religião elétrica." Jimi Hendrix





Primeiro texto é sempre dificil.

É sempre dificil começar alguma coisa né? Pois bem, vamos começar com pé esquerdo! Aí vocês me perguntam, por que pé esquerdo? Acho que já está mais que na hora de acabar com esse stigma de que, só é melhor começar com o pé direito as coisas. Não podemos ter pesamentos tão fechados a paradigmas. Outra coisa que peço é para as pessoas, que vão ler meus textos, não virem com pré-conceitos já criados dentro de suas cabeças. Sabe, aqueles já adquiridos, lendo e vendo outros textos de pessoas mais importantes que eu.

Realmente seguindo uma normalidade eu teria, que começar falando do meu primeiro disco e blá blá blá..... Eu odeio essas coisas, de começar do ínicio e terminar pelo fim.  Por que  não podemos começar pelo fim e terminar pelo inicio? Acho que minha vida vai ser assim sabe. Com isso eu engano a velhice. Hhhahahahahha....

Mudando toda minha intenção de começar escrevendo sobre discos, irei dar o start falando da minha vitrola.

Herança de Família 


Dizem que nossa maior fonte de aprendizado enquanto crianças são nossos pais, e que as influencias que eles passam para nós, os filhos é o que vai definir qual será a personalidade nossa personalidade e nossos conceitos.

Sempre tive ao meu alcance enquanto criança todas as influencia possíveis do meu pai, principalmente às musicais. Meu coroa é um cara, que realmente teve uma bagagem musical muito boa, pois ele ja foi  a diversos shows marcantes de banda nacionais e internacionais, colecionava discos, além de ter sido hippie na década de 70 e gostar muito de rock. Eu sempre convivi com todo esse contexto na minha casa e sempre tive ao meu alcance a vitrola dele.

Pois bem, quem iria imaginar que 15 anos depois eu ganharia a vitrola na qual um dia, já foi do meu padrinho falecido e trouxe tanto para ele, quanto pro meu pai ótimos momentos e grandes histórias. Foi finalmente em 2010, que enfim depois de mais de 20 anos parada eu a ressuscitei.

Tão sublime é esse aparelho, que capta todos os sons gravados em cada linha do disco, transpassa aos ouvintes um som real, que exprime todo sentimento da música a ser tocada.  Eu acho lindo poder ter essa experiência musical, com minha coleção de discos e descobrir verdadeiras relíquias sonoras dia após dia.

O que mais me deixa feliz é ver os olhos do meu pai brilhar quando ele vê a vitrola funcionando e o orgulho dele por ter conseguido passar para mim sua vasta bagagem musical.