domingo, 30 de janeiro de 2011

The Cure - Disintegration

Ao me deparar com minha pilha de vinis, sempre tenho dificuldade de escolher qual som colocarei para escutarmos. Não me basta só ouvir o LP, mas também senti-lo, para assim poder transmitir toda sua força e vitalidade. Fiquei quase um mês tentando achar o disco ideal, porém por sorte nem sempre é do ideal que precisamos. Uma banda imperfeita, mas que com essa característica conseguiu ganhar o mundo e milhares de fãs.

O ano certo era 1976, eles eram um pequeno grupo de quatro jovens ingleses, que viviam numa época onde o punk rock era maior força de expressão, mas que tinham uma proposta de misturá-lo com rock psicodélico dos anos 60.

Com o nome do grupo denominado de "Malice" o vocalista Robert Smith, ao lado do guitarrista Porl Thompson, do baterista (e depois tecladista) Laurence ‘Lol’ Tolhurst e do baixista Michael Dempsey formaram a banda que seria a semente do The Cure.

Em apenas alguns meses depois, já em 1977 o nome da banda muda para Easy Cure. No meio do ano de 1978, após a um rompimento com uma gravadora e com ascensão de um novo empresário, Porl Thompson deixa a banda, com Robert Smith assumindo as guitarras.

Agora como um trio o grupo muda de nome pela última vez, para se tornar futuramente a famosa com dez discos lançados e pouco mais de 30 anos de estrada a banda "The Cure".

Bom meus queridos ouvintes vou ter que dar um breve pulo na linha do tempo dessa banda, pois o que estamos realmente a fim de escutar aqui é o oitavo, e mais importante disco do The Cure, "Disintegration" de 1989. Data que muitos de nós inclusive eu estavam nascendo.


Disintegration foi lançado em uma época muito complicada para o vocalista e principal peça da banda, Robert Smith, pois ele estava para completar seus vinte e nove invernos frios, faltando apenas um ano para seus trinta anos, sua cabeça parecia um turbilhão de gritos, que o faziam passar, por uma fase mais introspectiva. O cenário até era favorável para a banda, mas que não agradava o vocalista causado pelo título de banda pop. Devido a essa popularidade, Smith teve lapsos que o jogaram novamente as drogas alucinógenas, sendo que as mesmas tiveram grande influencia no álbum.


De fato o LP é pesado, introspectivo, melancólico entre outros adjetivos adjacentes de sombriedade. Uma música suícida! Bom talvez para muitos, algo depressivo, mas para outros, real e até espiritual. Essa era a missão na cabeça de Smith ao trabalhar pesadas horas para realização desse álbum.

Além de toda essa climatização na época, o The Cure tinham constantes desentendimentos, pois durantes as gravações do LP, Laurence Tolhusrt foi afastado da banda, devido a problemas com alcoolismo e pouca contribuição ao grupo.

Fazer música é uma arte muito bonita e intrigante. Muitas pessoas escrevem belas melodias, que conseguem fazer com que milhões de pessoas se emocionem através de suas letras. Robert Smith conseguiu pegar, todo o amargor, dor e a angústia existente dentro dele, juntou ao seu desespero por estar chegando aos trinta anos de idade e misturou tudo, conseguindo assim, atingir de forma majestosa, milhares de pessoas, cujo seus sentimentos estavam caracterizados pelo som triste e belo extraídos do álbum Disintegration.

Disintegration consiste principalmente em faixas sombrias, "Lovesong", "Pictures of You" e "Lullaby" foram igualmente populares para a sua acessibilidade. Smith queria criar um equilíbrio no álbum, incluindo músicas que atuariam como um equilíbrio com aqueles que foram desagradáveis. 



Smith escreveu: "Lovesong" como um presente de casamento para Maria Poole. A canção tinha um humor visivelmente diferente do resto do registro, mas Smith achou que era um componente integral do LP. No disco é visivelmente aparente a presença de um belo humor negro.


Em "Lullaby" a premissa para a canção veio Smith depois de lembrar canções de ninar, que seu pai cantava quando ele não conseguia dormir:

"[My father] would always make them up. There was always a horrible ending. They would be something like 'sleep now, pretty baby or you won't wake up at all.'"


"[Meu pai] sempre fazê-los até Havia sempre um final horrível Eles seriam algo como" dormir agora, bonita. Bebê ou você não vai acordar em tudo. "

O álbum Disintegration foi lançado em maio de 1989 e atingiu um pico de número três no UK Albums Chart, naquele momento a posição mais importante na tabela no Reino Unido. O single "Lullaby" se tornou o mais representativo hit para o The Cure em seu país de origem quando atingiu o número cinco.



 Disintegration recebeu o disco de ouro com 100.000 cópias vendidas na Grã-Bretanha e em 1992 vendeu mais de três milhões cópias no mundo. Rolling Stone deu uma classificação para a capa de três estrelas e meia em cinco. 



3 comentários:

  1. Nossa...fiquei assustada agora...parece até que esse texto foi tirado de algum artigo da Rolling Stones ou alguma coisa assim.Demorou 1 mês para atualizar o blog mas babys,você realmente fez o dever de casa e muito bem feito.A escolha do disco também foi excelente.Eu adoro o The Cure,você sabe disso.As músicas são ótimas para se ouvir a qualquer momento...ainda mais á caminho do sana! uahauahuah mas esse disco é ainda melhor pqe tem Lullaby,minha preferida deles.Apesar das músicas do The cure terem aquela batidinha clássica da música pop da época,quem conhece e gosta sabe muito bem que o que eles fazem é rock... 1° post do ano!!!que esse ano o vitrola seja escutado muitas vezes mais babys

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  2. Quero ver mais posts assim do vitrolaviva em 2011 einh meu amor! \o/

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  3. Isso ai Ivo! Força total nessa parada!!!

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